domingo, 2 de dezembro de 2007

O Meu Livro

Título: O Mistério da Estrada de Sintra

Subtítulo: Cartas ao “Diário de Notícias”

Autores: Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão

Editora: Parceria A. M. Pereira

2.ªEdição

Lisboa 2005

O romance policial intitulado O Mistério da Estrada de Sintra foi editado de forma epistolar, como revela o subtítulo, Cartas ao “Diário de Notícias” e foi escrito em 1870.

A história deste romance é toda centrada à volta de um homicídio e de um grande mistério que o envolve começando por um rapto realizado por mascarados cujo suspense se mantém até ao fim. Antes das últimas páginas não se sabe quem é o assassino (que acaba por se denunciar), nem sequer o assassinado, e o nome das personagens principais não chega a ser mencionado.

Em comparação com muitos livros que já li, até agora o que me agradou mais foi este. É um policial que prende a atenção do leitor, levando-o a querer continuar a leitura, uma vez que a cada nova linha há uma nova pista ou descoberta.

É também um romance cujas personagens e situações se tornam extremamente ricas e interessantes, devido ao estilo de escrita dos autores. Apesar de escrito no século XIX, com descrições da época, a que já não estamos muito habituados, e ligeiras modificações feitas à primeira edição, este livro lê-se muito bem. Contem algumas palavras desconhecidas, mas, a maior parte, compreende-se pelo contexto.

Recomendo este livro a todas as pessoas que apreciem policiais (como eu), e também àqueles que gostam de romances, pois acredito que também irão gostar.

2 comentários:

eli disse...

&))>

bj-e

eli disse...

Porque gosto de Mozart...

Mozart no Céu



NO DIA 5 de dezembro de 1791 Wolfgang Amadeus
Mozart entrou no céu, como um artista
de circo, fazendo piruetas extraordinárias
sobre um mirabolante cavalo branco.

Os anjinhos atônitos diziam: Que foi? Que não foi?
Melodias jamais ouvidas voavam nas linhas suplementares
superiores da pauta.
Um momento se suspendeu a contemplação inefável.
A Virgem beijou-o na testa
E desde então Wolfgang Amadeus Mozart foi o mais moço dos anjos.


Manuel Bandeira - in Lira dos Cinquent'anos

Bj-e